A ampulheta é, com o quadrante solar e a clepsidra, um dos objetos mais antigos de medir o tempo. Também é conhecida como relógio de areia.
É constituída por duas âmbulas (recipientes cónicos ou cilíndricos) transparentes que se comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia
de uma para a outra - o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a
outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo. Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo despendido numa chamada (no Norte de Portugal,
por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais).Sua
invenção é atribuída a um monge da região de Chartres, na França,
chamado Luitprand, que viveu no século VIII.
Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoriedade da vida. A morte, por exemplo, é muitas vezes representada como um esqueleto com uma foice numa das mãos e uma ampulheta na outra.
O nome vem do romano ampulla (redoma).
Alguns historiadores acreditam que a ampulheta surgiu entre os egípcios, cerca de 4 mil anos atrás.
Outros dizem que foi inventada pelos franceses, no século 8.
Quando o relógio mecânico ainda não existia, a ampulheta era usada para contar o tempo: a maioria marcava meia hora e algumas chegavam a 12 horas.
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